sábado, 4 de setembro de 2010

Diabetes Tipo 1 e Tipo 2

Diabetes Tipo 1:  ocorre em pessoas jovens, com pico de incidência aproximadamente aos 12 anos, representando cerca de 10% dos casos ou surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). É uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune, sendo que sua suceptibilidade parece estar associada a fatores genéticos. Os pacientes necessitam de insulina exógena para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.


Diabetes Tipo 2: possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. A incidência é maior após os 40 anos. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos.
Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica".
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico e em alguns casos há a necessidade de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina. Principais Sintomas: Infecções freqüentes; Alteração visual (visão embaçada); Dificuldade na cicatrização de feridas; Formigamento nos pés; Furunculose. 


Outras causas da diabetes (bastante raras) podem estar relacionadas ao desenvolvimento de doenças exócrinas do pâncreas, acromegalia, indução por medicamentos, infecções como a caxumba, síndromes de receptores de insulina e síndrome  de Dawn, dentre outras.


Espero que eu tenha ajudado um pouquinho!


Até mais..
Patty


Fonte: Bioquímica, autor: Stryer L. 4 ed.
Sociedade Brasileira de Diabetes, link: http://www.diabetes.org.br

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